A situação no Mato Grosso do Sul é dramática, o estado sofre com a falta de leitos de UTI e precisou transferir mais dois pacientes com Covid-19 para São Paulo nesta segunda-feira (7). Além disso, o estado ainda investiga dois casos suspeitos de “fungo negro“, incluindo uma morte.
No total, 16 pacientes com coronavírus precisam ser levados para outros estados do Brasil devido a falta de leitos. ”Seremos eternamente gratos com São Paulo, assim como Rondônia por essa ajuda tão importante neste momento crítico que Mato Grosso do Sul está enfrentando”, disse o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.
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A falta de leitos de UTI é resultado do aumento de casos de Covid-19. “Estamos vivendo situação dramática. A doença está avançando no Estado e estamos aquém da capacidade de internação”, completou o secretário. A média móvel de casos nos últimos 7 dias foi para 1, 783,4 e a taxa de contágio subiu para 1,14. Total de casos no Estado é de 303.209, sendo 22,817 casos ativos.
A taxa de ocupação de leitos de UTI está acima de 100% em 3 das 4 macrorregiões do Estado após o aumento de casos de Covid-19. Na macrorregião de Campo Grande a ocupação é de 108%, Dourados 104%. Três Lagoas 109% e Corumbá com 100%.
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Sobre os pacientes com suspeita de mucormicose, conhecida como “fungo negro”, um deles morreu e o outro está em tratamento. A secretaria aguarda o resultado dos exames. No segundo caso, um exame chegou a ser divulgado como negativo, no entanto, o órgão corrigiu o resultado para inconclusivo. O caso segue em análise.
A mucormicose é uma doença rara causada pela exposição a mofo mucoso que é comumente encontrado no solo, plantas, esterco, frutas e vegetais em decomposição dependendo do caso. O fungo está presente em praticamente todos os lugares do mundo, mas dificilmente causa complicações.
Além da Covid-19, outros fatores podem influenciar na infecção pelo patógeno, como diabetes, ser portador de doenças onco-hematológicas (como a leucemia) e até mesmo fazer uso de corticoides em doses elevadas.
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