Impulsionado pelo aumento de casos pela variante Ômicron, o mundo atingiu a maior média móvel de mortes por Covid-19 em 4 meses. De acordo com o projeto “Our World in Data”, da Universidade de Oxford, que monitora a situação da pandemia no planeta, essa semana os dados chegaram ao pior patamar desde o fim de setembro de 2021.
Nesta segunda-feira (24), o mundo chegou à média móvel de mortes por Covid-19 de 8.209 óbitos, pior número desde 24 de setembro de 2021, quando as mortes estavam em queda e o número atingiu 8.358. Os dados ainda são bem menores do que os registrados no auge da pandemia, há um ano, quando a média ficou em 14,7 mil.
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Além das mortes, a média móvel diária de casos também segue em alta e bateu recorde pelo sétimo dia seguido, passando de 3,4 milhões de infectados diários na última semana. O número de óbitos não tem acompanhado o crescimento das novas infecções pela doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) esse movimento é influenciado principalmente pela cobertura vacinal alta em boa parte dos países do mundo.
Para efeito de comparação, o atual recorde de novos casos é de uma média móvel de 3,4 milhões de infecções. 300% maior que o anterior, no pico da variante Delta. Em compensação, o número de óbitos segue bem menor do que no auge da pandemia da Covid-19.
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O Ministério da Saúde prevê uma explosão de casos de Covid-19 no Brasil, com o pico da variante Ômicron, em fevereiro deste ano. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a cepa é responsável por 90% dos casos da doença no país e, segundo o que aconteceu em outros países, tem seu auge em média 45 dias após o início dos casos.
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