A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou o recolhimento de autotestes de Covid-19 de uma marca que ainda não possui registro no órgão. Segundo a nota publicada no Diário Oficial da União, apesar de ter recebido a aprovação, ainda faltam etapas para a regularização dos produtos e, consequentemente, a liberação para a venda.
A Anvisa autorizou na última sexta-feira os autotestes de Covid-19 no Brasil, com venda em farmácias e outros órgãos de saúde. No entanto, apesar da autorização, cada modelo precisa de um registro específico e até o momento não há nenhum regularizado para a comercialização.
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Autotestes de Covid-19
O produto em questão é o autoteste de Covid-19 “meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva”. A nota menciona que o modelo apareceu sendo vendido em farmácias das três principais redes do Brasil: Drogaria São Paulo, Drogarias Pacheco e Raia Drogasil.
Segundo o fabricante, o “meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva” pode ser feito em casa e o resultado sai em até 24 horas. Os preços variam de R$ 130 até R$ 170. A empresa ainda diz que não se trata de um autoteste e sim de um dispositivo de coleta, assim como kits de análise laboratorial.
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“Em face de mais uma onda de covid que assola o país e da falta de testes disponíveis em muitos locais, esperamos que a Anvisa reavalie esta interpretação errônea e libere novamente os kits de autocoleta de saliva meuDNA para comercialização nas farmácias o mais rápido possível”, explica a empresa.
“Nenhum autoteste de Covid-19 poderá ser comercializado imediatamente no país. As empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa”, destaca a nota divulgada pela Anvisa. A venda de autotestes na internet em sites que não são de farmácias ou hospitais também está proibida.
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