A variante Ômicron da Covid-19 é a principal causadora da nova onda de infecções em todo o mundo. Porém, ainda é muito confuso os períodos de isolamento que devem ser seguidos por pessoas que contraíram a doença causada pelo SARS-CoV-2.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) apontam que o período mais infeccioso da pessoa contaminada, época em que ela está mais propensa a transmitir a Covid-19, acontece poucos dias antes e poucos dias depois do desenvolvimento dos sintomas.
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No entanto, pesquisadores dizem que a Ômicron age de maneira completamente diferente das variantes anteriores, causando sintomas mais rápido e deixando o período de transmissão no auge após três dias da infecção.
Essa velocidade no contágio provavelmente foi a responsável pela variante Ômicron se disseminar tão rapidamente.
Atualmente, o CDC pede que os infectados sem sintomas se mantenham em isolamento por pelo menos cinco dias, podendo sair de casa após este período. Porém, especialistas criticam que as diretrizes do órgão de saúde não exijam o teste com resultado negativo antes do fim do isolamento.
No Brasil, o Ministério da Saúde decidiu reduzir de dez para sete dias o período recomendado de isolamento para pacientes com Covid-19. Existe ainda uma possibilidade de encurtar ainda mais o tempo de isolamento. Caso no quinto dia o paciente não tenha mais nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há 24 horas sem usar medicamento antitérmico, ele pode fazer um teste rápido de Covid-19. Se o teste der negativo para o vírus, ele também está liberado.
Se, no entanto, o teste der positivo, o paciente deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.
Via: Agência Brasil
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