Um estudo realizado pela George Washington University, dos Estados Unidos, e publicado na revista Anesthesia & Analgesia indica que pequenas doses de aspirina, um dos remédios mais usados do mundo, pode ajudar a reduzir as chances de intubação por conta da Covid-19.
O medicamento ajuda a evitar coágulo sanguíneo e diminui o risco de morte. A grande vantagem do medicamento é seu baixo custo quando comparado a outros potenciais tratamentos para o coronavírus. O Remdesivir, recentemente aprovado pela Anvisa, tem um custo milionário para também reduzir o tempo de UTI.
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Importante ressaltar que a aspirina ainda é estudada como potencial tratamento e não teve seu uso aprovado contra Covid-19 por nenhuma grande agência reguladora do mundo. Mais testes ainda estão sendo realizados nesse sentido.
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Pacientes da COVID-19 são propensos a desenvolver coágulos sanguíneos durante o percurso da infecção, bloqueando o fluxo do sangue para os órgãos essenciais e causando problemas como infartos, derrames e outras complicações. Entretanto, o uso da aspirina (ou “ácido acetilsalicílico”) foi observado em recente pesquisa como um possível redutor do índice de coágulos, efetivamente eliminando a necessidade de internação em unidades de terapia intensiva.
Estudo da aspirina contra a Covid-19
A pesquisa da Universidade George Washington utilizou como base 412 pacientes que foram internados em hospitais dos EUA com Covid-19 no primeiro semestre do ano passado. Destes, cerca de 24% receberam Aspirina nas primeiras 24 horas após terem dado entrada na unidade de saúde, o resto não. Do grupo que teve a aplicação do medicamento, 44% tiveram redução na ventilação mecânica, 43% nas internações em UTI. No geral, houve uma redução de 47% no número de mortos em hospitais.
A revista PLOS One também publicou um estudo preliminar que analisou 30 mil veteranos. Conclusão foi de que pessoas que receberam o remédio tinham metade do risco de morrer. Apesar dos resultados otimistas, os pesquisadores alertam que ainda faltam pesquisas com grupo de controle, ou seja, com pacientes recebendo placebo e outro recebendo o medicamento.
Um novo estudo, realizado no Reino Unido, deve determinar isso, conseguindo calcular de maneira mais exata o sucesso da aplicação de Aspirina em pacientes com Covid-19. Os testes não têm um prazo específico de duração, mas envolvem cerca de 2 mil voluntários em 176 hospitais espalhados pela Grã-Bretanha, e é o maior estudo voltado a tratamentos clínicos do mundo para a doença que já chegou a 50 milhões de infecções no planeta.
Via CNN
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