O presidente Joe Biden exigirá que os viajantes não residentes do país que cruzam as fronteiras dos EUA, como motoristas de caminhão, funcionários do governo e de resposta a emergências, sejam totalmente vacinados a partir de 22 de janeiro.
Um funcionário de alto cargo do governo disse que a exigência – que a Casa Branca previu em outubro – traz as regras para viajantes essenciais em linha com aquelas que entraram em vigor no início deste mês para viajantes a lazer, quando os EUA reabriram suas fronteiras para quem estivesse totalmente vacinado.
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Os viajantes essenciais que entram de balsa também deverão estar totalmente vacinados até a mesma data, de acordo com as informações do funcionário, o qual falou com a Associated Press sob condição de anonimato.
As regras se aplicam a cidadãos não americanos, pois os cidadãos americanos e residentes permanentes ainda podem entrar nos Estados Unidos independentemente de seu status de vacinação. Porém, enfrentam obstáculos adicionais aos testes porque as autoridades acreditam que eles contraem e espalham Covid-19 com mais facilidade.
O governo Biden adiou a exigência de viajantes essenciais por mais de dois meses a partir de quando entrou em vigor em novembro para visitantes não essenciais para evitar interrupções, ainda mais entre os motoristas de caminhão que são vitais para o comércio norte-americano.
Por mais que haja atraso, Norita Taylor, porta-voz do grupo de caminhões Owner-Operator Independent Drivers Association, criticou a exigência de vacinação, como se fosse um exemplo de “como mandatos governamentais desnecessários podem forçar proprietários-operadores experientes e caminhoneiros independentes a fecharem o mercado.”
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“Esses requisitos são outro exemplo de como regulamentos impraticáveis tirarão os motoristas seguros das estradas”, informou ela.
O último prazo vai além do ponto em que a administração Biden espera que grandes empresas exijam que seus funcionários sejam vacinados ou testados semanalmente, segundo um regulamento de emergência emitido pela Administração de Saúde e Segurança Ocupacional.
A regra agora está atrasada por litígio, mas a Casa Branca segue encorajando as empresas a implementar seus próprios mandatos, independentemente da exigência federal, com o objetivo de aumentar a vacinação e proteção.
Fonte: Medical Xpress
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