No último domingo (2), o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, informou que o país vai aplicar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em idosos (pessoas com mais de 60 anos) e médicos.
O intuito do governo israelense é formar uma nova camada de defesa contra a Covid-19 e suas variantes, como a Ômicron que é responsável por uma nova onda de infecções no país. Israel aprovou na semana passada a quarta dose do imunizante para imunossuprimidos e idosos que vivem em casas de repouso.
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“Israel será mais uma vez pioneiro no esforço global de vacinação”, disse Bennett em entrevista coletiva.
Em um primeiro momento, o diretor geral do Ministério da Saúde de Israel, Nachman Ash, chegou a afirmar que a imunidade coletiva poderia ser atingida com a crescente dos casos da Ômicron e a aprovação da pílula antiviral de molnupiravir da Merck & Co.
No entanto, Ash relatou em uma entrevista a uma rádio local que seria necessário um número de infecção muito alto para atingir a imunidade de rebanho e que Israel deseja atingir este ponto por meio da vacina e não pela infecção.

Naftali Bennett relatou que Israel deve atingir níveis recordes de infecção nas próximas três semanas e que, em breve, cerca de 50 mil pessoas podem ser infectadas a cada dia. O primeiro-ministro reforçou que apesar da maior transmissibilidade, a Ômicron parece ser menos agressiva.
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