O governo de Israel anunciou que não encontrou ligação entre a vacina da Pfizer e alguns casos de inflamação cardíaca registrados no país. Pelo menos 62 diagnósticos de miocardite foram reportados em pessoas que tomaram o imunizante.
Apesar disso, a proporção não parece ter atingido patamares fora do normal. “Não se verifica um aumento claro da mortalidade devido à vacinação, nem é certo que haja um aumento no número de inflamações do músculo cardíaco em comparação com o mesmo período do ano passado”, revelou um porta-voz do ministério da saúde de Israel nesta quarta-feira (28).
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Inflamação cardíaca e a vacina da Pfizer
A Pfizer também comentou o caso e disse que não encontrou relação entra a vacina e os pacientes que sofreram inflamação cardíaca. “Não encontramos uma taxa maior de miocardite do que seria esperado na população em geral. Atualmente, não há evidências de que haja risco de miocardite associado à vacina Pfizer/BioNTech”, concluiu a farmacêutica.
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Na segunda-feira (26), o órgão anunciou uma investigação sobre os casos, mas deixou claro que ainda não havia um resultado concreto. “O Ministério da Saúde está atualmente examinando se há um excesso de morbidade (incidência da doença) e se isso pode ser atribuído às vacinas”, disse Nachman Ash, coordenador do combate ao coronavírus no país, na ocasião.
No mesmo dia, a Pfizer soltou uma nota dizendo que “os eventos adversos são revisados regular e exaustivamente e não observamos uma incidência maior de inflamação cardíaca do que seria o esperado na população em geral. Uma relação causal com a vacina não foi estabelecida. Não há evidências neste momento para concluir que a miocardite é um risco associado ao uso da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19”, finalizou.
Via SAPO