As vacinas da Covid-19 funcionam contra a variante Ômicron? Essa é a pergunta que pesquisadores do mundo inteiro estão buscando responder. As farmacêuticas já estão testando seus imunizantes e a Anvisa inclusive já solicitou os resultados dos testes. Veja o se sabe até agora.
De acordo com a especialista em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, a fórmula do imunizante evita que ela seja burlada pela nova variante. Isso ocorre principalmente pois as alterações mais preocupantes da nova cepa são na proteína Spike, porta de entrada do vírus no corpo humano e onde vacinas como a da Pfizer e da Moderna agem.
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No entanto, a CoronaVac utiliza a tecnologia de vírus inativo, que faz com o que o corpo humano aprenda a se defender melhor contra o vírus, o que evita que a variante Ômicron consiga burlar totalmente a proteção concedida pelo imunizante fabricado no Instituto Butantan.
“Eu diria que a eficácia da Coronavac é a que tem menos chance de ser burlada pela Ômicron”, disse Maria Carolina ao jornal sobras vacinas. Apesar disso, novos testes vão ser feitos para confirmar a funcionalidade do imunizante no combate à nova variante.
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Em entrevista para o canal americano NBC, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que a empresa já trabalha em uma versão da vacina mais aprimorada especialmente para a nova variante da Covid-19.
O chefe da farmacêutica disse que espera que o processo dure cerca de 95 dias. Apesar disso, ele diz acreditar que a vacina atual seja capaz de barrar a nova variante e explica que aprimorar a fórmula sem ter a certeza se ela vai ser necessária é um procedimento padrão em casos como esse e que isso já foi feito com cepas anteriores.
“Apesar do surgimento de novas variantes ao longo do último ano, as vacinas continuaram a fornecer altos níveis de proteção contra casos graves da doença, e não há evidência até agora de que seja diferente com a Ômicron”, declarou a universidade de Oxford em um comunicado sobre a vacina desenvolvida em parceria com a AstraZeneca.
De acordo com a Anvisa, apesar da necessidade de averiguação dos impactos da nova cepa em relação à cobertura vacinal, a imunização continua efetiva na prevenção à Covid-19. Além disso, a vacinação é a melhor forma de prevenir hospitalizações e mortes pela doença.
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