Diversas vacinas brasileiras contra a Covid-19 estão em desenvolvimento nesse momento e o governo federal liberou um orçamento de R$ 415 milhões para testes com imunizantes nacionais. A Secretaria-Geral informou que o valor foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na noite da última quinta-feira (10).
De acordo com o comunicado, o recursos vêm do cancelamento de despesas financeiras e do remanejamento de despesas primárias discricionárias. O dinheiro deve ser repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e é voltado para os testes de fase 1,2 e 3 das vacinas contra a Covid-19.
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Na quarta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sinal verde para a pesquisa clínica da vacina contra a Covid-19 – Butanvac – do Instituto Butantan.
“Esta será a primeira vez que a Butanvac será aplicada em humanos e por isso serão conduzidas as fases clínicas 1 e 2. Para a autorização do estudo clínico a Anvisa e Butantan realizaram ao longo dos últimos dois meses uma intensa troca de informações e de reuniões com objetivo de que todos aspectos do estudo estivessem claros e com garantias de segurança aos voluntários”, disse a Anvisa.
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Segundo a agência, os testes de fase 1 e 2 serão divididos em três etapas. “Neste momento, está autorizada a etapa A do estudo que vai envolver 400 voluntários. Ao todo, a fase clínica 1 e 2 tem previsão de 6 mil voluntários com 18 anos ou mais.”
Valor liberado para vacinas
O orçamento total é de R$ 1,1 bilhão que será dividido entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Regional e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Entre o valor destinado ao Ministério do Meio Ambiente estão R$ 270 milhões para combate ao desmatamento. Apesar uma parte vai ser usada para vacinas.
“As alterações decorrentes da abertura do crédito não afetam a obtenção da meta de resultado primário uma vez que suas fontes de financiamento integram as receitas previstas na LOA-2021 [Lei Orçamentária Anual de 2021], as quais foram consideradas no cálculo da referida meta, e nem o cumprimento do Teto de Gastos, já que se trata de suplementação de dotações orçamentárias de despesas primárias em montante equivalente ao veto em comento, também de despesas primárias”, diz a nota distribuída pela Secretaria-Geral.
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