O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, revelou nesta segunda-feira (5) que tem planos para suspender o uso de máscaras e outras medidas de distanciamento social na Inglaterra a partir do dia 19 de julho. De acordo com o político do Partido Conservador, é mais importante que os ingleses tenham responsabilidade pessoal, em detrimento de decretos governamentais.
Os planos de Boris Johnson em relação à reabertura do comércio e dos estabelecimentos de lazer. No mês passado, o primeiro-ministro precisou ser demovido de sua ideia de reabrir o país completamente até o dia 21 de junho. Contudo, por conta do aumento da variante Delta, que é muito mais contagiosa, Johnson acabou voltando atrás em sua decisão.
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O anúncio na Inglaterra foi feito em um momento de muitas dúvidas em relação ao relaxamento das chamadas medidas não farmacológicas. Israel, por exemplo, que é um dos países que mais vacinou em todo o mundo, voltou atrás na decisão de deixar de exigir o uso de máscaras. A decisão se deu por conta de um aumento de casos por conta do espalhamento da variante Delta.
Sem aumento de mortes
Entretanto, apesar da subida nos casos, os programas de vacinação em massa, tanto o britânico, quanto o israelense, evitaram que isso se traduzisse em um aumento do número de internações ou de mortes nesses países. Em comunicado à imprensa, Johnson falou que a pandemia está longe de terminar e que seria necessário uma reconciliação com mais mortes por Covid-19.
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O primeiro-ministro ponderou que, apesar do fim das restrições legais, as pessoas não deveriam abandonar o uso de máscaras, mas que qualquer decisão deveria ser tomada com base em riqueza de informações. Neste primeiro momento, a medida se aplica apenas à Inglaterra, não valendo para as outras nações constituintes do Reino Unido. Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Vacinação acelerada

Até o momento, o Reino Unido já imunizou totalmente 63% dos cidadão adultos do país com as duas doses dos imunizantes da Pfizer/BioNTech ou da AstraZeneca. Outros 23% receberam apenas uma dose dos imunizantes usados no país. Porém, esse ritmo acelerado de vacinação não faz com que os ingleses baixem a guarda em relação às medidas não farmacológicas.
Em uma pesquisa instantânea da plataforma YouGov, 71% dos britânicos declararam acreditar que o uso de máscaras deve continuar obrigatório pelo menos no transporte público. Já o médico-chefe da Inglaterra, Chris Whitty, disse que ele ainda usa máscara em ambientes fechados e em meio a multidões, algo que ele recomenda fortemente que as pessoas também continuem fazendo.
Com informações do Medical Xpress
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