Alguns profissionais da saúde da Índia, incluindo médicos, organizaram um esquema para se beneficiar do desespero das pessoas com a pandemia que acomete o mundo. Os golpistas produziam e aplicavam vacinas falsas contra o coronavírus nas pessoas e cobrava por elas. No entanto, ao invés do imunizante, as mais de 2.500 vítimas recebiam injeções de água salgada. Os médicos infratores foram presos recentemente pela polícia indiana.
Segundo a NeoScope, a maioria das injeções falsas foi administrada entre maio e junho, quando a Índia registrava um aumento diário exorbitante de casos e mortes por coronavírus. Naquele momento, o governo indiano não tinha um projeto de vacinação centralizado e os golpistas aproveitaram a oportunidade para atacar a população vulnerável.
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O golpe se tornou aparente depois que as vítimas começaram a duvidar da total ausência de efeitos colaterais das doses. Além disso, quando os imunizantes se tornaram mais comuns no país e o governo indiano divulgou um programa de imunização gratuito, os pagamentos em dinheiro que tiveram que fazer pelas vacinas falsas gerou suspeitas.
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O golpe utilizando imunizantes (falsos) terceirizados reforça a necessidade dos governos organizarem projetos centralizados de vacinação.
As autoridades indianas se surpreenderam com o fato de profissionais de saúde genuínos terem participado do esquema e usar um hospital para produzir certificados, frascos da suposta vacina e seringas falsas. Até agora, 14 pessoas envolvidas no esquema foram presas sob acusações que vão desde conspiração criminosa a homicídio culposo.
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