A Ômicron foi detectada em novembro do ano passado e acendeu mais um alerta na pandemia da Covid-19. A mutação guinou o número de infecções e na última segunda-feira, o planeta registrou 2,4 milhões de casos em 24 horas, o que seria um novo recorde.
As primeiras análises indicam que a Ômicron leve de quatro a cinco semanas para atingir seu pico de infecções e o mesmo tempo para cair. Por exemplo, a África do Sul foi um dos primeiros países a identificar a nova variante, a Ômicron. De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o número de casos de Covid-19 aumentou partir da semana de 28 de novembro, passando de 3 mil para 31 mil em sete dias.
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O país atingiu o pico entre 19 e 25 de dezembro com 140 mil casos, em apenas uma semana. Depois, entre os dias 26 de dezembro e 1º de janeiro, o número foi para 105 mil.
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Em menos de 60 dias, já é possível notar uma redução nos casos de Covid-19 e em outros países como Alemanha, Holanda e Bélgica, o número de diagnósticos também começou a diminuir. Sendo assim, o vírus infecta mais pessoas em um menor tempo. Por outro lado, os pacientes apresentam sintomas leves e se recuperam mais rápido.
“As mutações genéticas da Ômicron a tornaram mais transmissível e menos letal, já que ela se reproduz mais rapidamente nas vias aéreas superiores e não nos pulmões”, explicou Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.
Através de um estudo dinamarquês, foi possível descobrir que a Ômicron era de 2,7 a 3,7 vezes mais infecciosa do que a variante Delta entre os vacinados. Tanto que os casos de Covid-19 provocada pela Ômicron dobraram em dois dias, enquanto que outras variantes demoraram semanas.
“Onde a Ômicron entrar, será dominante em questão de semanas. Nunca vimos um vírus tão transmissível”, finalizou Abdi Mahamud, gerente da equipe de apoio da OMS sobre a Covid-19.
Fonte: O Globo
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