A Índia é o novo epicentro global da Covid-19 e recentemente bateu o recorde mundial de mortes em um único dia. Uma das causas apontadas para isso é a dificuldade das autoridades de saúde em conscientizar a população para os cuidados com o vírus. Poucos dias após um alerta contra o uso de esterco para combater a doença, a parlamentar indiana Pragya Thakur disse que bebe urina de vaca para evitar o coronavírus.
Claro que não existe nenhuma evidência científica de que o líquido, chamado de gau mutra, possa prevenir a Covid-19 ou qualquer outra doença. No entanto, apesar de parecer absurdo, a iguaria é utilizada como medicamento para diversos tratamentos por muita gente no país asiático, mesmo que seus benefícios não sejam comprovados.
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“Sinto muitas dores, mas consumo extrato de urina todos os dias Assim, não tenho que tomar nenhum medicamento para Covid-19. Não estou infectada com Covid-19 e, pela graça de Deus, não estarei porque estou usando este medicamento. Eu bebo depois de fazer orações para que você (a urina de vaca) seja como amrit (ambrosia) para mim. Estou participando de você, por favor, salve minha vida, pois minha vida é para a nação”, explicou a parlamentar que pertence ao Partido do Povo Indiano (BJB), o mesmo do primeiro-ministro Narendra Modi.
Confira o vídeo da declaração:
Urina de vaca na Índia
Thakur é uma antiga defensora do gau mutra no tratamento de doenças. Há dois anos, a política fez declarações afirmando que havia se curado de um câncer por conta do consumo da urina de vaca, animal que é considerado sagrado na Índia.
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Recentemente, médicos alertaram a população que espalhar esterco de vaca pelo corpo não é uma medida protetiva contra a Covid-19 e que isso pode causar risco de contágio por outras doenças. Em Gujarat, algumas pessoas foram até currais para cobrir o corpo de esterco e urina de vaca. O objetivo era de que isso fortaleça a imunidade contra o coronavírus ou até ajude a se recuperar da doença.
O vírus da covid já infectou mais de 22,6 milhões de pessoas na Índia, sendo mais de 246 mil mortes notificadas oficialmente. A situação é da falta de leitos hospitalares, oxigênio e remédios.
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