A Pfizer entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (28) para solicitar uma alteração na bula de sua vacina contra a Covid-19. A farmacêutica solicitou à agência a inclusão da terceira dose, ou dose de reforço, do imunizante.
A Anvisa tem até 30 dias para analisar o pedido da mudança na bula da vacina da Pfizer, porém, o prazo pode ser suspenso ou ampliado caso haja necessidade de complemento das informações por parte da farmacêutica estadunidense.
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A empresa embasou o pedido de alteração da bula em estudos realizados nos Estados Unidos, África do Sul e Brasil, onde voluntários receberam as doses de reforço. Por aqui, os protocolos para a realização dos testes já tinham sido autorizados pela Anvisa anteriormente.
Preferida para dose de reforço

No Brasil, a vacina da Pfizer já é o imunizante preferencial para aplicação das doses de reforço da vacina contra a Covid-19, isso independente de qual imunizante tenha sido aplicado nas duas primeiras doses. Caso falte a vacina da Pfizer, recomenda-se o uso das vacinas da AstraZeneca ou Janssen.
No momento, o Brasil já está aplicando a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em pessoas com mais de 70 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos. Nesta terça-feira (28), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aumentou o público-alvo desta fase da imunização.
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Em vídeo divulgado nas redes sociais, Queiroga anunciou que, até o final de setembro, deve ser iniciada a aplicação da dose de reforço em pessoas com mais de 60 anos. De acordo com o ministro, atualmente, o Brasil tem cerca de 7 milhões de cidadãos nesta faixa etária.
A recomendação do Ministério da Saúde é que as doses de reforço sejam aplicadas seis meses após a segunda dose.
Via: O Globo
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