A variante Ômicron agora, além de sua versão já conhecida, possui ainda uma subvariante, chamada de BA.2 . Assim como a cepa original, pouco se sabe sobre essa versão, mas informações preliminares indicam que ela pode ser ainda mais contagiosa.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a BA.2 já circula nos EUA, mas ainda é pouco registrada e não há indícios de que seja mais perigosa que a versão padrão da Ômicron. “Atualmente, não há evidências de que a linhagem BA.2 seja mais grave que a linhagem BA.1 (versão inicial da Ômicron)”, disse a porta-voz do CDC, Kristen Nordlund.
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Apesar do pouco impacto nos EUA, alguns países como a Dinamarca, onde a subvariante já é dominante, ela chega a ter uma grau de contaminação até 1,5 vezes maior que a versão padrão da Ômicron. Apesar disso, ela não parece romper a imunidade de forma mais efetiva do que a Ômicron.
Subvariante da Ômicron
No entanto, a subvariante BA.2 possui uma série de alterações genéticas em relação à BA.1, inclusive na proteína spike, que é usada pelo vírus para infectar as células humanas. Essas alterações tornam a subvariante especialmente perigosa, já que a maior parte das vacinas atuais têm a proteína spike como foco. No entanto, o impacto disso ainda não foi confirmado.
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“A partir de 24.01.2021, a linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características de BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) a BA.1”, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) em nota.
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