De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as vacinas contra a Covid-19 estão demonstrando taxas de eficácia surpreendentes na população, em alguns casos até maior do que aquela registrada nos testes. A conclusão foi mostrada no relatório da Vigivac, iniciativa do laboratório que analisou a população que foi imunizada durante a pandemia.
A proteção em geral das vacinas contra óbitos e hospitalizações chegou a 99% na população com até 59 anos. Em quem tem 60 anos ou mais observasse uma queda. “Percebe-se que quanto maior a faixa etária menor é a proteção contra todos os desfechos”, diz o documento.
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Taxa de eficácia das vacinas
Em relação às hospitalizações, os indivíduos entre 60-69 tiveram uma proteção de 96%, entre 70-79, 90% e para os idosos acima de 80 anos a proteção chegou a 87%. Quando analisados os óbitos a queda na efetividade também acompanhou o aumento da faixa etária, sendo que os indivíduos acima de 80 anos tiveram uma proteção de 91%, um pouco menor do que as outras faixas entre 70-79 anos (93%) e 60-69 anos (97%).

O relatório diz que a proteção contra formas graves da doença e internação foi de 97% com AstraZeneca, 89% com Coronavac e 98% com Pfizer, o que faz com que os principais imunizantes usados no Brasil tenham altas taxas de eficácia no controle da pandemia. Já o risco de contágio variou em 2021, sendo mais intenso no primeiro semestre do ano, quando a população mais idosa foi priorizada. A conclusão do documento é de que “o principal fator que explica uma menor circulação do vírus é a alta cobertura vacinal, que pode inclusive determinar uma menor circulação específica em determinados grupos etários”, diz o trecho.
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