As vacinas da Covid-19 estão sendo usadas para golpes na internet, que em sua maioria buscam obter informações sigilosas dos internautas ou forçá-los a algum tipo de pagamento em troca de benefícios relacionados aos imunizantes da doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo a CNET, o FBI vem alertando para o crescimento desses ataques, em vista da crescente aprovação de várias medicações pelo mundo. De acordo com a agência de investigação federal dos EUA, os golpes incluem:
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- anúncios veiculados em redes sociais, prometendo acesso antecipado a qualquer uma das vacinas da Covid-19 em troca de um pagamento antecipado;
- Pedidos (geralmente, via newsletter enviada por e-mail) para que internautas façam um pagamento para “garantir” uma boa posição na fila de vacinação;
- Ofertas de envio (via e-mail ou anúncios) de vacinas em troca de pagamento;
- E-mails que finjam pertencer a pessoas dentro de centros de vacinação, concessionárias de planos de saúde ou escritório médico, pedindo por informações pessoais ou quadros clínicos de internautas;
- E-mails ou ligações que afirmam ser de algum fornecedor de insumos ou outra entidade laboratorial;
- E-mails e ligações que fingem ser de pessoas ligadas ao governo.
O FBI estabeleceu uma linha de contato específica para denúncias desse tipo de ação, mas os Estados Unidos não são o único país a enfrentar malfeitores que se aproveitam do assunto para enganar pessoas.
No Brasil, supostas vacinas contra Covid têm até versão fake
A campanha de vacinação ainda não tem uma previsão certa para começar no Brasil, onde a CoronaVac, o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e trazido para cá pelo Instituto Butantan em São Paulo, está sendo planejada para aplicação a partir de 25 de janeiro.
Entretanto, de acordo com vários relatos feitos nas redes sociais, a “CoronaVac Fake” tem surgido em um município do Rio de Janeiro. Camelôs em Madureira estariam, supostamente, comercializando uma versão pirateada da vacina da SinoVac a módicos R$ 50 – com extra de R$ 10 caso o consumidor queira a aplicação feita na hora.
Evidentemente a “oferta” não deve ser adquirida por ninguém (a despeito de afirmarmos o óbvio, vacinas não são vendidas em camelô – já que elas não possuem certificação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
De acordo com imagens postadas em redes sociais como Facebook e Twitter, o design da caixa busca imitar a identidade visual da CoronaVac, mantendo, porém, as partes escritas no idioma chinês a fim de enganar consumidores mais incautos.
Fonte: CNET