Nesta quinta-feira (29), mais nove amostras da variante Delta da Covid-19 foram detectadas pela prefeitura de São Paulo e o Instituto Butantan. Ao todo, o monitoramento já registrou 22 diagnósticos da nova cepa. Agora, os casos estão sendo investigados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de origem.
Segundo a prefeitura, o monitoramento é feito por cálculo amostral, considerando cada semana epidemiológica. O Instituto Butantan, do governo estadual, analisa as amostras por meio de sequenciamento genético.
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Além disso, o Instituto Adolfo Lutz, laboratório estadual, também faz análises de variantes em parceria com Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP) e a prefeitura. Cerca de 600 amostras são enviadas semanalmente para cada laboratório. A ação de identificação de quais cepas circulam na capital paulista foi iniciada em abril deste ano.
Fonte: Agência Brasil
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Variante Delta coloca em risco países que zeraram casos de Covid-19
A variante Delta da Covid-19 está desafiando as autoridades de saúde do mundo inteiro. A cepa da doença, mais contagiosa que a versão padrão, consegue escapar mesmo com as estratégias de tolerância zero mais rígidas do mundo, colocando em risco países que haviam conseguido zerar casos do vírus.
Um desses exemplos é a Austrália, que adotou medidas bastante rigorosas contra a Covid-19 e conseguiu evitar grandes surtos da doença. O país colocou quarentena obrigatória para contaminados em hotéis além de uma série restrições, para impedir a entrada de pessoas infectadas.
No entanto, com a vacinação lenta, o país está vendo a variante Delta ser capaz de romper essas barreiras, mesmo com testagem em massa e rastreio de contaminação. Em Sidney, maior cidade do país, a quarentena, que começou no fim de junho, foi expandida após um aumento de casos.
Para saber mais, acesse a reportagem no Olhar Digital.
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