O espalhamento da variante delta da Covid-19, uma cepa muito mais transmissível, torna a vacinação contra a Covid-19 ainda mais necessária, mesmo para pessoas que já tiveram a doença anteriormente. Isso acontece porque as novas variantes, em geral, passam pela imunidade adquirida através do contágio, algo que, até onde se sabe, não acontece com as vacinas.
Uma pessoa pode desenvolver imunidade contra um patógeno de diferentes formas, sendo as principais delas a infecção por esse patógeno e a vacinação. Contudo, a proteção imunológica adquirida nem sempre é a mesma, tomando como exemplo o Sars-CoV-2, a imunidade vacinal é muito mais forte do que a imunidade natural.
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A diferença na resposta imune adquirida através da vacinação e a imunidade natural parece ser ainda maior quando se tratam das novas variantes, como a delta. No início de julho, foram publicados estudos que mostram que as vacinas, apesar de um pouco menos eficazes em comparação com a cepa original, fornecem boas respostas imunológicas contra as novas variantes.
Vacinação é a melhor proteção
Os pesquisadores também observaram como os anticorpos se ligam a novas variantes do Sars-CoV-2 e descobriram que as pessoas previamente infectadas pelo coronavírus, e descobriram que essas pessoas podiam estar suscetíveis às novas cepas, enquanto as que foram vacinadas têm maior probabilidade de estar protegidas.
Ou seja, as vacinas são um caminho mais seguro e também mais confiável para a imunização contra as cepas mais antigas do Sars-CoV-2 e também contra as novas cepas, especialmente a variante delta.
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Por fim, existe uma razão a mais para que as pessoas que já se infectaram pela Covid-19 tomarem suas vacinas. Um estudo feito com a cepa original do vírus da Covid-19 mostrou que a vacinação após a infecção produz cerca de 100 vezes mais anticorpos do que a infecção sozinha. Além disso, 100% das pessoas vacinadas pós-infecção apresentaram anticorpos protetores contra a variante delta.
Com informações do Medical Xpress
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