Diversos residentes da cidade de Edson, em Alberta, no Canadá, precisaram ser internados e, alguns deles, foram para a UTI depois da realização de uma “festa da Covid” na cidade. O objetivo dos residentes era adquirir imunidade natural através do contágio, ideia que não é defendida por virologistas.
A ideia de uma festa da Covid não é exatamente nova e nem surgiu com a pandemia do novo coronavírus. Antigamente, era bastante comum que algumas mães organizassem encontros para que todas as crianças de um local pegassem doenças leves, como é o caso da catapora.
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“Inacreditável”
Contudo, de acordo com o médico virologista Lorne Tyrrell, da Universidade de Alberta, essa lógica não funciona para a Covid-19. Para o especialista, a melhor forma de conseguir imunidade contra a doença é através da vacina, não com a infecção, que é potencialmente mortal.
Segundo o Tyrrell, a organização de festas da Covid é “simplesmente inacreditável”. De acordo com o médico, é extremamente irresponsável pensar que contrair uma doença séria, que já matou mais de 4,5 milhões de pessoas no mundo, é melhor do que simplesmente se vacinar.
Irresponsabilidade?
De acordo com a emissora de TV CityNews a ideia errada de que seria prudente e positivo organizar uma festa da Covid se deu por conta de uma campanha de desinformação online. Entre os propagadores da ideia, está o cantor de música country Paul Brandt, que é de Alberta.
Em sua conta no Twitter, Brandt, que tem mais de mais de 55 mil seguidores, disse que um médico havia dito a ele que não havia necessidade de pessoas que se recuperaram da Covid-19 se vacinassem. Na mesma postagem, o cantor disse que não era um antivacina.
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Porém, após a repercussão negativa do tuíte, Paul Brandt se retratou e decidiu passar uma mensagem que dizia o contrário um dia depois. O cantor disse que foi orientado por profissionais de saúde e que chegou à conclusão de que a vacinação era algo bom para a comunidade.
Via: Futurism
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