A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que na última quinta-feira (6) que realizou diversas reuniões para analisar o pedido do Instituto Butantan para liberação da aplicação da vacina contra a Covid-19 Coronavac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.
A avaliação foi dividida em três partes: a primeira contou com apresentação de estudos feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), depois os dados foram debatidos com especialistas externos. Por fim, a Anvisa se reuniu com representantes do Instituto Butantan, especialistas do Chile e da Sinovac.
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As análises feitas pela Anvisa contaram com a participação de representantes do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirmou que essas reuniões “são mais um passo na análise da vacina” e os dados apresentados “representam um avanço nos trabalhos”.
Por ora, o Brasil permite apenas que vacinas contra a Covid-19 da Pfizer sejam aplicadas em menores de idade. Recentemente, também foram adicionados ao grupo de autorizados as crianças de 5 a 11 anos.
O Instituto Butantan solicitou a autorização para a aplicação da Coronavac em crianças e adolescente de 3 a 17 anos em dezembro de 2021, no entanto, na ocasião o órgão regulamentador brasileiro afirmou que os dados fornecidos ainda eram insuficientes para realização da análise e possível autorização.
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