Uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e Universidade de Tóquio, no Japão, mostrou que a variante Ômicron da Covid-19 não pode ser detida pela primeira ou segunda dose das vacinas da AstraZeneca e Pfizer, mas a terceira dose da Pfizer é capaz de conter a nova cepa.
O estudo foi realizado com base em “pseudivírus”, versões sintéticas dos vírus que carregam mutações encontradas nas variantes Ômicron e Delta, e amostras de sangue de pessoas vacinadas com doses da AstraZeneca e Pfizer. Os resultados divulgados na última segunda-feira (20) não foram revisados por pares.
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Ao analisar a reação das amostras de sangue com duas doses dos imunizantes em contato com o vírus sintético foi possível notar que não houve uma capacidade de neutralização, o que se confirmou após utilização do vírus ativo.
Porém, ao receberem uma terceira dose da vacina da Pfizer, o vírus foi neutralizado. Ainda não se sabe por quanto tempo a dura a proteção desta dose de reforço.

Os pesquisadores também relataram que a variante Ômicron possui uma capacidade menor de se replicar quando comparada a Delta, mas exige mais anticorpos do corpo para ser neutralizada.
No entanto, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que a variante Ômicron está se espalhando mais rápido que a cepa Delta. O representante da OMS afirmou que a nova cepa realmente está causando infecções em pessoas já vacinadas ou recuperadas da Covid-19.
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