A gigante Apple está empenhada para incentivar a vacinação contra Covid-19 de seus funcionários. De acordo com contratados ouvidos pela Bloomberg, a empresa vai oferecer folgas remuneradas nos dias das imunizações de seus trabalhadores e uma espécie de “auxílio-doença”, caso algum de seus colaboradores sinta efeitos colaterais da injeção.
Desde o começo da pandemia, a companhia tem oferecido licença remunerada para funcionários que relatarem sintomas da doença oriunda do coronavírus.
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No entanto, o estímulo para a imunização contra Covid-19 de seus funcionários tem um motivo: a Apple pretende retomar as atividades presenciais em julho deste ano.
Embora Tim Cook, CEO da companhia, tenha admitido que 2020 foi o melhor ano de inovação da Apple mesmo diante da pandemia, ele acredita que o retorno aos escritórios trará benefícios para a empresa.
“Não há substituto para a colaboração cara a cara, mas também aprendemos muito sobre como podemos fazer nosso trabalho fora do escritório sem sacrificar a produtividade ou os resultados”, afirmou o executivo em setembro do ano passado.
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A boa notícia para Cook é que a rapidez da vacinação contra Covid-19 nos Estados Unidos pode agilizar o retorno presencial para os funcionários da Apple. O país norte-americano vai iniciar a imunização de maiores de 16 anos já na semana que vem e espera que 90% dos adultos estejam vacinados até 19 de abril.
Isso será importante para regiões como a Califórnia, que abriga os principais escritórios da big tech e mais de 50 lojas.
Atualmente, apenas parte dos colaboradores da Apple retornaram às unidades. Todos eles são testados, na própria empresa, como medida de segurança adotada pela companhia.
Mas diferentemente da Amazon, por exemplo, a Apple não tem acesso às vacinas e adiantou que não vai fornecer os imunizantes aos seus funcionários.
Por isso, estimular a vacinação de seus colaboradores torna-se tarefa essencial para que o retorno aos escritórios seja feito da forma mais segura possível.
Fonte: Bloomberg