Donald Trump anunciou na terça-feira (11) que os EUA vão comprar 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus em desenvolvimento pela Moderna. Além disso, segundo a empresa, o país terá a opção de adquirir 400 milhões de doses adicionais do imunizante que está em fase final de testes.
Atualmente, a vacina está testando sua eficácia e segurança em 30 mil pessoas. A Moderna espera ter os resultados finais já em outubro. No total, foram investidos US$ 2,48 bilhões no imunizante.
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O acordo assinado entre o governo dos EUA e a Moderna é semelhante aos firmados com a Pfizer, Johnson e Johnson e outras empresas que trabalham em vacinas contra a Covid-19. “Estamos investindo no desenvolvimento e fabricação das seis principais candidatas para garantir uma entrega rápida. Os militares estão prontos para ir assim que uma for totalmente aprovada pelo FDA”, destacou Trump.
Com anúncio feito por Donald Trump, EUA aumentam seu investimento em vacinas contra a Covid-19. Foto: White House/Shealah Craighead
Segundo o Secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS), Alex Azar, a operação do país está a caminho de produzir “dezenas de milhões de doses até dezembro da vacina padrão ouro da FDA e centenas de milhões de doses à medida que entrarmos no novo ano”.
O HHS já pagou US$ 1,95 bilhão à Pfizer e à BioNTech para 100 milhões de doses das vacina em desenvolvimento, com opção para a compra de mais 500 milhões de doses. Depois, adquiriu 100 milhões de doses, com opção para mais 200 milhões, da Johnson e Johnson, por US$ 1 bilhão. Além disso, tinha fechado acordos com a Sanofi e a GlaxoSmithKline no valor de US$ 2,1 bilhões cada, para a entrega de 100 milhões de doses com a opção de mais 500 milhões.
Vacina russa
A primeira vacina que promete ser finalizada, porém, vem do outro lado do mundo. Nesta terça-feira (11), a Rússia se tornou o primeiro país a fazer o registro oficial de um imunizante contra a Covid-19. Apesar do ceticismo de autoridades do mundo todo, a nação afirma que a solução é eficaz e segura.
Para demonstrar que a criação é capaz de proteger contra o vírus, o presidente Vladimir Putin chegou a afirmar que uma de suas filhas já foi vacinada e que desenvolveu um grande número de anticorpos após receber duas doses da chamada Sputnik V.
Segundo Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia, a vacina russa contra a Covid-19 será produzida no Brasil a partir de novembro, desde que obtida a aprovação da Anvisa.
Via: CNBC