Nesta quinta-feira (23) a França bateu seu recorde de casos diários de Covid-19, registrando 91.608 casos. O número mais alto de diagnósticos no país havia sido registrado em novembro de 2020, quando chegou a confirmar 86.852 casos da cepa Alpha, que era a dominante na época.
Acredita-se que a nova onda de Covid-19 nas terras francesas esteja sendo causada pela variante Ômicron que é de mais fácil disseminação. Em Paris, capital francesa, a nova cepa já é responsável por aproximadamente metade dos casos registrados.
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A estimativa é que um em cada 100 parisienses já tenha sido contaminado com a variante Ômicron. O número pode ser muito maior, tendo em vista que diversos habitantes não foram testados.
Jean-François Delfraissy, presidente do Conselho Científico da França, órgão que orienta as decisões do governo do presidente Emmanuel Macron, afirmou que existe um risco de “desorganização social” dos serviços essenciais a partir de janeiro.
Delfraissy explica que a cepa Ômicron causa menos hospitalizações e possui um risco de morte menor que outras variantes, mas é muito mais transmissível e pode provocar a ausência de funcionários contaminados de diversos setores essenciais, como saúde, educação e transporte.

A França possui uma das taxas de vacinação mais altas da Europa com 90% da população imunizada contra a Covid-19. O país está investindo então em uma terceira dose da vacina para combater a variante Ômicron e evitar a saturação dos hospitais.
O reforço vacinal também é a esperança para que o país evite um novo lockdown. No entanto, o ministro da Saúde da França, Olivier Véran, ressaltou que o governo poderá reavaliar as medidas de restrição na próxima semana.
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