Nesta sexta-feira (18) é comemorado o Dia do Orgulho Autista. A data foi criada nos Estados Unidos e tem como principal objetivo reconhecer o potencial das pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista e combater o preconceito contra as diferenças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo existem 70 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo, sendo que 2 milhões delas estão presentes no Brasil. O órgão ainda aponta que uma a cada 88 crianças apresentam o quadro.
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O autismo é uma condição psiquiátrica caraterizada pela repetição de padrões comportamentais e dificuldade com a interação social e relações afetivas. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o transtorno pode afetar o sistema nervoso, mas o alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente.
O Dia do Orgulho Autista foi criado em 2005 pela organização norte-americana Aspies for Freendom com o intuito de esclarecer dúvidas sobre o tema para a sociedade e garantir a inclusão desses cidadãos em ambientes comuns. Além disso, a data ressalta a importância de oferecer melhores condições para o desenvolvimento intelectual das pessoas diagnosticadas com o quadro.
Vale ressaltar ainda a importância do diagnóstico precoce do transtorno para que as crianças recebam terapias comportamentais, educacionais e familiares que podem reduzir a quantidade dos sintomas.
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Desde 2015, está previsto na Lei Brasileira de Inclusão que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o tratamento completo às pessoas que possuem autismo.
As pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista também possuem seus direitos protegidos por meio das leis Berenice Piana e Romeu Mion, que garantem a educação e atendimento multidisciplinar, além da prioridade a serviços públicos e privados.
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