A família de um adolescente de 15 anos que morreu em um grave acidente de carro em 2019 está processando a Tesla e afirma que o sistema Autopilot foi o responsável pela morte do jovem, uma vez que, segundo eles, o mecanismo não estava sendo utilizado de maneira adequada, o que aumentou tanto o risco de um acidente acontecer, quanto a gravidade do que acabou acontecendo.
A colisão aconteceu em agosto de 2019, quando a família de Jovani Maldonado viajava em um Ford Explorer. O jovem, que estava sem cinto de segurança, acabou sendo arremessado para fora do veículo após a batida com um Tesla Model 3, que estava a mais de 100 km/h, Maldonado foi arremessado para fora do carro e morreu no local.
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Agora, a família Maldonado está processando a Tesla, alegando que o sistema Autopilot não reagiu adequadamente às condições do tráfego. Segundo especialistas ouvidos pelo The New York Times, esse é um caso bastante intrigante, já que levanta algumas questões sobre como algumas escolhas tecnológicas feitas por um motorista podem afetar a segurança de outros na estrada.
Mais que um caso isolado
Essa não é a primeira vez que um acidente fatal acontece com envolvimento do sistema Autopilot da Tesla. Em 2018, uma investigação apontou que um veículo da marca desviou em direção a uma barreira de concreto enquanto o sistema de piloto automático estava acionado. Havia apenas uma pessoa no carro, que acabou morrendo.
De acordo com o Departamento Nacional de Segurança de Tráfego nas Estradas (NHTSA) dos Estados Unidos, pelo menos dez pessoas já perderam a vida em acidentes envolvendo veículos da Tesla com o sistema Autopilot ativado.
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Procurada pelo Times, a Tesla não respondeu aos pedidos de entrevista. A empresa, porém, já afirmou anteriormente que os motoristas seriam os culpados nos acidentes, e reforçou que o uso indevido do recurso “pode significar a diferença entre a vida e a morte”.
Com informações do Futurism
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