O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um plano para doação de 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra a Covid-19 para 92 países dentro de um ano. O Brasil não foi incluso.
De acordo com a agência, o mandatário americano deve fazer as doações para países de baixa renda e para a União Africana, que reúne os países do continente. As doses serão entregues para a iniciativa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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“O objetivo da doação de hoje é salvar vidas e acabar com a pandemia e fornecerá a base para ações adicionais a serem anunciadas nos próximos dias”, disse a Casa Branca.
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As entregas feitas pelos EUA começam em agosto desse ano. O objetivo é que 200 milhões de unidades sejam distribuídas até o fim de 2021. O plano deve ser concluído até a metade de 2022.
No fim de maio, os EUA já haviam confirmado a doação de cerca de 80 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para outros países. O chefe de estado afirmou que os imunizantes da Moderna, da Pfizer, da Janssen e AstraZeneca vão ser mandados para outras nações nos próximos dois meses.
Mas por que o Brasil ficou de fora da doação dos EUA?
De acordo com os EUA, o Brasil ficou de fora pois é considerado uma nação capaz de produzir vacinas próprias, como é o caso da CoronaVac, do Instituto Butantan. Argentina e Canadá também não estão na lista pelo mesmo motivo, assim como outros cerca de 80 países.
De acordo com o The New York Times, os EUA vão pagar um valor mais baixo pelas doses doadas, parte de um acordo especial feito com a farmacêutica Pfizer.
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