A chegada da variante Ômicron da Covid-19 aumentou a procura pela segunda dose da vacina contra a doença em São Paulo. Desde 26 de novembro, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a cepa como de preocupação, mais de 944 mil pessoas compareceram aos postos do estado.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, desde a data, a porcentagem de faltosos caiu 24%. Hoje, cerca de 2,9 milhões de pessoas estão com a segunda dose atrasada. A maior parte dos que tomaram a Pfizer, 1,5 milhão. A CoronaVac conta com 707 mil pessoas faltando e a AstraZeneca, 742 mil.
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“Os cinco casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal (ou seja, tinham tomado imunizante de dose única ou duas doses para demais)”, disse a secretária para o UOL.
Ômicron em São Paulo
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (9) que ainda não tomará nenhuma decisão sobre o carnaval de 2022 na cidade. De acordo com ele, não há nenhum indicador de saúde que faça a gestão alterar o calendário de eventos municipais antes de 2022 chegar.
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“Obviamente, se tivesse uma situação da Ômicron que nos colocasse em alerta, que ela fosse mais grave do que as outras variantes, que a saúde colocasse, eu cancelaria. Mas hoje, sinceramente, com muita tranquilidade, não tem necessidade de tomar essa decisão agora. Não tem por que cancelar o carnaval agora, seria prematuro”, disse Nunes durante uma coletiva na entrega da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.
Além disso, a cidade de São Paulo também manteve obrigatório o uso das máscaras de proteção contra a Covid-19 após a Ômicron. Anteriormente, esperava-se que o equipamento fosse liberado ao ar livre no começo de dezembro.
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