A nova variante Ômicron, identificada na África do Sul, colocou em alerta diversos países, como Itália, Alemanha e Inglaterra, que já confirmaram casos da cepa. No Brasil, apesar de registros da variante ainda não existirem, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que “infelizmente” o país também enfrentará a nova cepa.
“Resta saber se será contida”, acrescentou o médico à Folha de São Paulo. De acordo com o jornal, Covas está, inclusive, considerando fazer doações de CoronaVac aos países africanos, a fim de ajudar a proteger a população e, consequentemente o mundo, já que a escassez de vacinas em outros países afeta diretamente a todos. Especialista já alertaram que a única maneira de conter o avanço e proliferação das variantes é avançar com a vacinação na região.
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“O Brasil e os demais países dependem de medidas locais e regionais”, explicou Covas, que também ressaltou a necessidade do controle de entrada e quarentena dos que viajam da África para o Brasil.
Brasil fecha as fronteiras aéreas para conter Ômicron
Na última sexta-feira (26), o governo de Jair Bolsonaro anunciou o fechamento das fronteiras aéreas com seis países da África diante da nova variante da Covid-19. De acordo com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a restrição afeta, a partir da segunda-feira (29), os passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia).
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“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Uma portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, disse o ministro no Twitter.
Brasileiro vindo da África testa positivo para Covid-19
Contudo, no sábado (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou o caso de um brasileiro que testou positivo para Covid-19 após passar pela África do Sul. Ainda não há confirmação se o caso se enquadra na nova cepa do coronavírus.
O paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso e, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério, também realizará os procedimentos de contato com os passageiros e tripulantes que estavam no mesmo voo.
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