A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a nova onda de infecções por Covid-19 causadas pela variante Ômicron, pode também ser responsável por um aumento nos casos longos da doença, onde os sintomas se prolongam por até três meses.
De acordo com a instituição de saúde, a cada cinco infectados pelo SARS-CoV-2, pelo menos um apresenta a Covid-19 longa. Médicos e cientistas relatam que os efeitos dessa infecção prolongada ainda incertos.
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Entre os principais sintomas relatados por pacientes deste quadro, estão perda de memória, dificuldade de concentração e fraqueza frequente. Ainda não é possível saber qual o papel da variante Ômicron neste aumento de casos de Covid-19 longa, mas pesquisadores buscam respostas sobre a cepa que foi descoberta há poucos meses e já mudou todo o cenário mundial da pandemia.
A Prefeitura de São Paulo informou que acompanha 27,2 mil pacientes que passaram por hospitalização em decorrência da Covid-19. Acredita-se que enquanto maior o período de internação, maior é o risco de adquirir sequelas.

Ômicron é resistente a último anticorpo monoclonal ainda eficaz, diz estudo
Uma pesquisa mostra que a nova subvariante da Ômicron, BA.2, pode ser resistente ao último anticorpo monoclonal artificial ainda eficaz para tratar a Covid-19: o strovimab. A fabricante do medicamento, no entanto, questiona a publicação.
Em janeiro, os anticorpos bamlanivimab, do etesevimab, do casirivimab e do imdevimab contra a Covid-19 tiveram sua autorização de uso revoada pela Food and Drug Administration (FDA) após ser constatado que eles não tinham eficácia contra a Ômicron. O strovimab, da GlaxoSmithKline, foi o único do tipo que permaneceu na lista de tratamentos contra o vírus
No entanto, a pesquisa feita pela Universidade de Columbia diz que a subvariante da Ômicron possui resistência contra todos os anticorpos usados atualmente. A pesquisa também incluiu outros medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado.
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