A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante Lambda da Covid-19, descoberta em agosto de 2020 no Peru, como uma cepa de interesse. Isso significa que a mutação precisa ser investigada para que seus riscos sejam confirmados. Atualmente, essa versão do vírus está em circulação na América do Sul.
As variantes que ganham mais destaque são as classificadas pela OMS como de preocupação. Estão nessa lista quatro Cepas: a Alfa, do Reino Unido; a Beta, da África do Sul; a Gama, do Brasil e a Delta, da Índia. Essas versões do Coronavírus são consideradas como sendo mais transmissíveis que a versão original, já as de “interesse” ainda são pesquisadas.
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A OMS investiga agora se a variante Lambda, do Peru, é responsável por um aumento substancial de transmissão comunitária em países sul-americanos, como o próprio Peru, além de Chile, Argentina e Equador. Ainda segundo a entidade, a Cepa possui mutações que podem acarretar em um aumento da transmissibilidade e resistência a anticorpos.
Variante Lambda foi encontrada no Peru
O caso mais grave da variante para estar ocorrendo no Chile. O país conta atualmente com quase metade da população vacinada contra a Covid-19, mas ainda sim registra um aumento de casos. A OMS relata que 32% dos casos encontrados no país nos últimos dois meses são da variante Lambda, o que coloca com uma taxa de transmissão semelhante a da Cepa encontrada aqui no Brasil.
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O Peru chegou a ser o país com a maior taxa de mortalidade em maio desse ano. Autoridades do país relatam que 81% dos casos registrados são da variante local. Na Argentina, essa versão do vírus foi responsável por 37% dos casos sequenciados entre fevereiro e abril deste ano.
O relatório da OMS também afirma que até o momento não há evidências de que a variante Lambda, do Peru, consegue quebrar a proteção oferecida pelas vacinas. Além disso, nenhum sintoma diferente do causado pela versão inicialmente descoberta da doença foi detectado. A entidade diz que são necessários mais estudos urgentes relacionados à nova Cepa.
Via BBC
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