“O teste vai ser feito de acordo com as estatísticas e estratégias que o Instituto Butantan tem. O que significa isso? Você vai testar uma amostragem da população e, através dessa amostragem, é que você identifica o percentual da população já adquiriu o vírus e, consequentemente, já pode se considerar imunizada”, afirmou o vice-governador.
A fila de exames represados no Instituto Butantan está zerada, segundo Dimas Covas, diretor do instituto. Com isso, a testagem em massa será mais eficiente.
Os testes no estado de São Paulo atendem a uma recomendação do Ministério da Saúde. Com a maior oferta de testes aos estados e municípios, o ministério recomenda que profissionais de saúde e segurança pública, idosos, pessoas no grupo de risco para Covid-19 e a população economicamente ativa também sejam incluídos na rotina de testagem.
Apenas no estado de São Paulo, serão necessários 5 milhões de testes, que serão adquiridos pelo governo paulista. O Ministério da Saúde já distribuiu 2 milhões de testes rápidos e mais 7 milhões serão distribuídos até o fim de maio em todo o país, segundo o órgão.
Cidades de todas as partes do estado vão realizar os testes em massa, incluindo cidades do interior e litoral paulista. Argumentando que a espera para liberação de exames pelo Instituto Adolfo Lutz é demasiadamente longa, municípios de médio e pequeno porte do interior e litoral fizeram encomendas de testes por conta própria.
O objetivo é monitorar os casos de coronavírus na população de maneira independente, sem passar pela coordenação da Secretaria Estadual de Saúde.
O estado de São Paulo já contabiliza 15.385 casos da doença.