A vacina da Pfizer / BioNTech distribuída atualmente na União Europeia, pode ser efetiva contra a nova mutação do coronavírus detectada no Reino Unido. É o que sugere estudo preliminar da farmacêutica em conjunto com pesquisadores da University of Texas Medical Branch (UTMB).
“Nós já testamos a vacina contra outras 20 variantes virais com diferentes mutações. A resposta imune de nossa vacina sempre inativou todas as formas do vírus. Nossa vacina consegue enxergar toda a proteína (do vírus) e causar respostas múltiplas do sistema imunológico”, afirmou o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, em coletiva de imprensa nesta semana.
publicidade

De acordo com Sahin, nas próximas duas semanas, será concluído se a vacina da Pfizer/BioNTech também é efetiva contra a variante ‘VUI-202012/01’ — detectada em setembro do ano passado, a nova mutação do coronavírus foi responsável por mais da metade das novas infecções em Londres.
Testes clínicos
Segundo os testes iniciais, a vacina possui eficácia de mais de 90%. Caso a nova variante do vírus continue infectando mais pessoas nos próximos meses, será preciso aumentar a porcentagem de vacinação. De acordo com o CEO da BioNTech, em um cenário como esse, seria preciso vacinar cerca de 70% da população para que tudo volte ao “normal”.
Em parceria com a Pfizer, a alemã BioNTech está confiante que vai conseguir suprir a demanda mundial pela vacina. A companhia possui contrato para produzir mais de 1 bilhão de doses. Em 2021, a expectativa é que a capacidade de produção de ambas as empresas aumente.
Vale lembrar que a nova variante do vírus já está circulando em outras regiões do continente europeu. O corpo de combate à doença na Alemanha revelou no início desta semana que existe “grande chance” do vírus estar presente no país. Outros casos também foram detectados na Dinamarca e Holanda.
Via: Irish Times