Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento da expectativa de vida no Brasil, observada entre 2019 e 2020, não considerou os efeitos que a pandemia da Covid-19 trouxe à saúde no ano passado.
Conforme informou a Agência Brasil, em 2020, a expectativa no país era de 76,8 anos, uma alta de 2 meses e 26 dias em relação ao ano anterior (76,6 anos). No entanto, a análise não cogitou, na época, uma pandemia, ou seja, não contabilizando a crise de mortalidade provocada pela doença.
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O órgão também informou que uma análise do aumento de óbitos acarretado pela pandemia para o Brasil e cada unidade da federação foi feita na publicação das Estatísticas do Registro Civil, na semana passada.
“Após a divulgação dos resultados de cada Censo Demográfico, o IBGE elabora novas tábuas de mortalidade projetadas. As últimas tábuas foram construídas e projetadas a partir dos dados de 2010, ano de realização da última operação censitária no Brasil. Da mesma forma, um novo conjunto de tábuas de mortalidade será elaborado após a publicação dos resultados do Censo 2022, quando o IBGE terá uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer e dos óbitos observados na última década”, explicou o IBGE em nota.
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A expectativa de vida é parte da pesquisa chamada Tábuas de Mortalidade, que são calculadas a partir de projeções populacionais, baseadas nos dados dos censos demográficos. Hoje, ainda de acordo com o IBGE, sem considerar os efeitos da Covid-19, a expectativa de vida para os homens é de 73,3 anos. Já para as mulheres, a esperança de vida é de 80,3 anos, conforme dados coletados de 2020.
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