Divulgado nesta quinta-feira (7), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Boletim Observatório Covid-19 mostrou que o sucesso da vacinação na prevenção de formas graves e letais da doença é comprovado ao analisar a redução no número de casos e mortes.
Isso porque houve uma estagnação em patamares mais baixos na taxa de ocupação de leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, os pesquisadores da Fiocruz consideram que a população deve manter a prudência e continuar usando máscara e demais medidas preventivas.
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“Em qualquer dessas situações, há uma exposição prolongada de pessoas em espaços confinados. E isso ocorre com pouco mais de 40% da população com esquema vacinal completo”, esclareceu a Fiocruz. O Índice de Permanência Domiciliar está perto de zero desde o mês de julho, o que significa que a intensidade de circulação de pessoas nas ruas é similar à observada no período pré-pandemia.
Inclusive, mesmo que muitas pessoas já estarem imunizadas, as vacinas não previnem completamente a infecção ou a transmissão do vírus, pontuou o documento. A recomendação dos especialistas é que, até que o país alcance um patamar ideal de cobertura vacinal, estimado em torno de 80%, as medidas de distanciamento físico e prevenção devem ser mantidas.
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Além disso, os pesquisadores defendem que as atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas sejam realizadas apenas com comprovante de vacinação. Por isso, os cientistas que integram o Observatório Covid-19 avaliaram que não é prudente, nem oportuno, “falar em prazos concretos e datados para o fim da pandemia”.
Fonte: Agência Brasil
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