Com as 647 mortes por Covid-19 registradas de sábado (13) para domingo (14), o Brasil chegou ao total de 239.294 óbitos desde o começo da pandemia. E, na semana passada, alcançou a maior média móvel de mortos já contabilizada no país, com 1.105 óbitos.
O levantamento foi divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa na noite de domingo, com base em dados consolidados das secretarias estaduais de Saúde. O recorde anterior havia sido registrado em 25 de julho de 2020, quando a média móvel de mortos no Brasil chegou a 1.097.
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Até sábado, foram 25 dias em sequência com média acima da marca de mil óbitos. Em comparação com a média de duas semanas atrás, houve variação de +4%, o que indica uma tendência de estabilidade.
Quando se avaliam os casos confirmados, foram registrados 9.833.695 brasileiros infectados desde o início da pandemia até domingo — nesse dia, o país teve 24.440 novos registros. Na última semana, a média móvel de casos confirmados foi de 44.494 por dia. Quando comparados com a média de 14 dias atrás, houve variação de -13%, o que também indica estabilidade.
Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Acre, Pará, Roraima, Rondônia, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, e Rio Grande do Norte são os Estados que apresentam alta na média de mortos por Covid-19 na semana passada em comparação com duas semanas antes. Os únicos Estados que apresentaram queda foram Paraná, Amazonas e Amapá. Os demais (incluindo o Distrito Federal) ficaram estáveis na média móvel de óbitos.
Vacinação contra a Covid-19
Ainda segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, até domingo, cerca de 5.072.729 brasileiros (2,40% da população do pais) já haviam recebido a primeira dose de vacina contra a Covid-19. Já a segunda dose da imunização foi aplicada em apenas 214.943 pessoas (0,10% da população brasileira) em estados como Amazonas, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina.
Apesar de a aplicação da segunda dose já ter começado em São Paulo, o estado ainda não divulgou os dados de maneira separada. De acordo com Jerson Lima Silva, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), estima-se que, até o fim do ano, entre 60% e 70% da população brasileira devem estar imunizados contra a Covid-19.
Via: G1