Um estudo publicado pela The Lancet apontou que a aplicação de duas doses da vacina contra a Covid-19 fabricada pela Pfizer-BioNTech é capaz de proteger pessoas de todas as variantes durante seis meses.
A pesquisa mostra que o imunizante é 90% eficaz em caso de hospitalizações, no entanto, para infecções em geral pelo SARS-CoV-2 a eficácia apresentou uma diminuição, sendo 88% após um mês da imunização completa e 47% após seis meses.
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“Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta crítica para controlar a pandemia e permanecem altamente eficazes na prevenção de doenças graves e hospitalização, incluindo delta e outras variantes preocupantes”, afirmou a principal autora do estudo, Sara Tartof.
Tartof ainda ressaltou que a pesquisa pode auxiliar na definição de grupos prioritários para o recebimento de doses de reforço, mas ressalta que “as considerações para doses de reforço devem levar em consideração o fornecimento global da vacina Covid-19, já que as pessoas em muitos países ao redor do mundo ainda não receberam uma série de vacinação primária”.
Os pesquisadores apontam que, no caso do variante delta, foi possível notar que um mês após a aplicação das duas doses da vacina da Pfizer, a eficácia se manteve em 93%, diminuindo para 53% após quatro meses.
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Enquanto para as demais cepas do SARS-CoV-2, a proteção se manteve em 97% após um mês e 67% após quatro meses.
Porém, os responsáveis pelo estudo informam que não foram levadas em consideração fatores importantes que determinam a relação entre a vacinação e infecção por Covid-19, como o uso de máscara mesmo após a imunização, interações sociais, ocupação e taxas de doença na população do estudo.
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