A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro decidiu interromper a aplicação da segunda dose da vacina da CoronaVac contra a Covid-19 a partir desta sexta-feira (17) por falta de doses do imunizante.
A falta de vacinas se deu devido uma suspensão de 25 lotes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão federal impediu a distribuição de 12,1 milhões de doses do imunizante que foram enviados ao Instituto Butantan pela fabricante chinesa Sinovac.
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De acordo com a Anvisa, o laboratório que produziu esses lotes não recebeu autorização emergencial, impossibilitando o uso dos imunizantes provenientes do local.
Na época da suspensão o Butantan afirmou que as vacinas eram seguras e que não existia motivo para proibir o uso do lote.
Ministério da Saúde muda orientação e pede suspensão da vacinação de adolescentes
O Ministério da Saúde alterou nesta quinta-feira (16) a recomendação que pedia a vacinação de adolescentes contra a Covid-19. A pasta orientou que os estados vacinem jovens de 12 a 17 anos apenas que tenham comorbidades, deficiência permanente ou estejam apreendidos.
Ainda esse mês, o órgão havia liberado a vacinação de adolescentes sem comorbidades e orientou que a aplicação ocorresse a partir do dia 15, ou seja, ontem. Na ocasião, a única ressalva era de que os que não apresentassem comorbidades deveriam ser os últimos a ser vacinados.
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No entanto, essa portaria mudou e agora o Ministério da Saúde diz que os benefícios da vacinação de adolescentes ainda não estão claros pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que o órgão não recomenda a imunização do grupo sem comorbidades. Apesar disso, a OMS disse apenas que não indica que esses adolescentes sejam prioritários.
“A maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos”, justifica ainda a pasta após a decisão.
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