A vacina da Moderna, a mRNA-1273, pode ser eficaz contra variantes mais infecciosas da Covid-19, como a britânica e a sul-africana. A afirmação foi feita por cientistas da farmacêutica americana na manhã desta segunda-feira (25).
As informações têm como base estudos iniciais, que mostram que os anticorpos estimulados pela fórmula reconhecem e destroem as novas cepas do vírus. Mesmo assim, mais estudos são necessários para comprovar a real eficácia do imunizante.
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Depois das mutações, as novas variantes ganharam a capacidade de infectar células humanas mais facilmente. Especialistas afirmam que a cepa britânica pode ser até 70% mais transmissível que a original.
Pesquisadores analisaram amostras de sangue de oito voluntários que receberam as duas doses recomendadas da vacina da Moderna. O resultado demonstra que esses pacientes têm anticorpos suficientes para neutralizar as novas variantes do vírus. A eficácia da vacina se mostrou maior contra a variante britânica do que contra a sul-africana.
Com base nas descobetas, os cientistas da Moderna avaliam que pode ser possível que a proteção contra a cepa sul-africana desapareça mais rapidamente. Há estudos para determinar se uma terceira dose poderia reforçar a defesa contra essa variante.
Outra possibilidade é um redesenho da vacina, para que ela seja usada contra a cepa sul-africana. Stephane Bancel, CEO da farmacêutica, diz que a companhia acredita ser “imperativo ser proativo à medida que o vírus se transforma”.
A vacina da Moderna já foi aprovada pelo National Health Service (NHS), o serviço nacional de saúde do Reino Unido. Apesar disso, as 17 milhões de doses reservadas pelo órgão não devem estar disponíveis antes do segundo trimestre.
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