Se você curte os filmes da franquia ‘Invocação do Mal’, precisa conhecer a vida do casal Warren. Ed e Lorraine Warren serviram como a maior inspiração para as produções e ganharam vida nas telas com os atores Patrick Wilson e Vera Farmiga.
Na trajetória do casal, os casos mais populares que consultaram foram a investigação da ‘Boneca Raggedy Ann’ e o julgamento de Arne Cheyenne Johnson (também conhecido como caso ‘O Diabo me fez fazer’).
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Ainda que a própria vida do casal Warren seja uma polêmica em si, vale a pena conhecê-los. Afinal, eles seriam uma farsa ou seriam pioneiros da ciência conhecida como demonologia? De qualquer forma, os horrores sobrenaturais que enfrentaram renderam os roteiros que conhecemos.
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10) Forte crença em Deus
O casal acreditava e trabalhava investigando entidades sobrenaturais. Eles chegaram a alegar que havia mais chances de as forças demoníacas possuírem aqueles que não tinham fé.
Porém (ou por isso mesmo), defendiam que a fé em um deus que ajudava as pessoas a combater as ameaças de espíritos e demônios.
É como disse Lorraine Warren ao jornal The Irish Independent: “Quando não há religião, é absolutamente assustador. Essa é a sua proteção. Deus é sua proteção. Não importa qual seja sua religião”.
9) Os Warrens treinaram outros demonologistas
O casal tomou como responsabilidade treinar futuros demonologistas religiosos. Entre eles, o mais conhecido seria Dave Considine. Além de trabalhar como investigador-chefe para os Warrens, ele participou de reality shows paranormais, como o Mystery Quest do History Channel.
Outro aluno que aprendeu sobre o ofício com o casal foi o próprio sobrinho John Zaffis. Ele se dedicou a anos de treinamento antes de começar sua carreira solo.
8) Os Warrens fundaram uma sociedade de pesquisa
Assim que começaram suas investigações sobre o mundo sobrenatural, Ed e Lorraine Warren fundaram uma sociedade de pesquisas. Ela foi criada em 1952 e se chamava ‘New England Society for Psychic Research’ (NESPR).
Atualmente, sua sede está em Monroe, em Connecticut, e é apoiada pela filha do casal e seu marido; Judy Spera atua como codiretora e Tony Spera como administrador.
Assim, o NESPR continua seu trabalho em lutar contra as forças de outro mundo. Para isso, recruta investigadores, conselheiros religiosos e ‘conselheiros de guerra espiritual’.
7) O caso em Amityville
Em 1974, o jovem Ronald DeFeo Jr., então com 23 anos, atirou e matou brutalmente toda a sua família em uma casa localizada em Amityville, em Nova York.
No ano seguinte, George e Kathreen Lutz se mudaram para a casa. Porém, um mês depois, saíram às pressas ao alegar que a casa tinha uma presença demoníaca.
Com isso, entram em cena os Warrens. Juntamente com outros investigadores paranormais e publicações midiáticas, eles foram ao local e até fotografaram um menino demoníaco parado na parte inferior de uma escada. No entanto, os debates sobre a autenticidade da foto seguem até hoje.
6) Romance juvenil
Ed e Lorraine namoraram na adolescência, quando ambos tinham 16 anos. Eles se viram pela primeira vez enquanto Lorraine trabalhava como assistente de um teatro, em 1944. No ano seguinte, Ed partiu para servir na Segunda Guerra Mundial.
Ed tinha se alistado na Marinha e voltou aos Estados Unidos depois que teve seu navio afundado no Oceano Atlântico. Assim, aproveitou uma licença de 30 dias para casar com Lorraine. Algum tempo depois, antes de voltar à função, eles tiveram uma filha chamada Judy.
5) Eles enfrentaram a Annabelle da vida real
Nos filmes de ‘Annabelle’, a protagonista é feita de porcelana e contém uma expressão facial assustadora. Na vida real, tratava-se de uma ‘Boneca Raggedy Ann’, que foi comercializada pela primeira vez na década de 1910. Era uma boneca de pano simples com cabelo ruivo e nariz triangular.
A versão que os Warrens coletaram foi dada de presente a uma estudante de enfermagem. Porém, as colegas de quarto da estudante se convenceram de que a boneca era má e possuída por uma garota chamada Annabelle. Depois de removerem a boneca possuída, os Warren a colocaram em uma caixa de vidro para fazer parte da coleção do Museu Oculto.
4) Eles tinham um Museu Oculto
Em sua vasta carreira de investigação sobrenatural, os Warren coletaram várias relíquias assombradas como a boneca Annabelle e um caixão que supostamente pertencia a um vampiro.
Os itens estão abrigados no Museu Oculto de Warren, que fica localizado na mesma sede da NESPR. A curadoria dos itens também contou com ajuda de Tony Spera, genro do casal.
No entanto, o museu fechou suas portas em 2019 por uma questão de zoneamento. Isso é, ele estava em um prédio residencial e seus inúmeros visitantes gerava transtornos aos vizinhos.
3) Lorraine aparece em Invocação do Mal
Além de servir como consultora no primeiro ‘Invocações do Mal’, Lorraine Warren fez uma breve participação no filme:
Ela (com terninho preto e cabelos brancos) aparece brevemente entre o público sentado na cena em que os ‘Estágios de Possessão’ estão sendo explicados pelos Warren.
Lorraine até compareceu na estreia em Los Angeles:
A demonologista e médium também fez uma participação especial no filme ‘The Haunted’, de 1991, um drama de terror baseado em um livro de autoria dos Warren.
2) Ed Warren era aspirante a pintor
Quando voltou da Segunda Guerra Mundial, Ed Warren se matriculou na Perry Art School, subsidiária da Universidade de Yale. Seus temas de interesse eram, em sua maioria, casas mal-assombradas em seu estado natal, Connecticut.
Em 1952, ele deixou a escola para vender sua arte. Com ajuda de Lorraine, eles montavam estandes em lugares como Rhode Island e Massachusetts. Ainda no mesmo ano, eles fundaram a NESPR.
1) Paranormalidade na infância
Ed e Lorraine tiveram seus primeiros encontros com o sobrenatural na infância. De acordo com a revista Connecticut (de abril de 1972), Ed Warren afirma que aos cinco anos identificou que a casa para o qual sua família tinha se mudado, localizada no lado leste de Bridgeport, era mal-assombrada. Porém, seu pai e um policial estadual, não reconheceram a presença de fantasmas na casa.
Já Lorraine Warren diz ter descoberto suas habilidades clarividentes aos 12 anos. De acordo com um relato no livro de não-ficção de Gerald Brittle, ‘The Demonologist’, ela teve a visão de uma árvore logo quando uma muda foi plantada, o que implica seus poderes de ver o futuro.
Via: Screen Rant
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