Uma pesquisa realizada na Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (OHSU, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, apontou que pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19 que são contaminadas pela doença desenvolvem uma espécie de “superimunidade”.
Os níveis de anticorpos destes pacientes podem aumentar em até 2.000% em comparação aos vacinados que nunca tiveram contato com o SARS-CoV-2, informou o professor de microbiologia e imunologia da OHSU, Fikadu Tafesse.
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“Os aumentos foram substanciais, de até 1.000% e, às vezes, de até 2.000%, então é uma imunidade realmente alta. É quase uma ‘superimunidade’”, afirmou Tafesse.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 26 funcionários da universidade que estavam vacinados e acabaram se infectando com a Covid-19 e compararam com amostras daqueles que nunca tiveram contato com a doença.
O estudo de Tafesse vai na contramão daquelas pesquisas que se recuperaram da Covid-19 e depois completaram o ciclo vacinal, o que também resulta em uma melhora na imunidade contra a doença.
Apesar dos resultados positivos, o pesquisador reforça a importância de as pessoas continuarem com as medidas de proteção contra a Covid-19 mesmo quando completamente vacinadas, não buscando uma infecção proposital para criar a ‘superimunidade’ debatida na pesquisa.
EUA registram primeira morte pela Ômicron; pessoa não estava vacinada
Os Estados Unidos registraram a primeira morte pela variante Ômicron da Covid-19 nesta segunda-feira (20). O homem era morador do Texas e não estava vacinado. De acordo com o comunicado enviado pelo serviço de saúde pública do Condado de Harris, ele já havia testado positivo para a doença antes.
Segundo a CNN, o comunicado ainda diz que o homem tinha por volta de 50 anos. Essa é a primeira morte confirmada como tendo sido causada pela variante Ômicron da Covid-19 nos EUA. “O indivíduo tinha maior risco de complicações graves pela Covid-19 por não estar vacinado e a problemas de saúde subjacentes”, diz o aviso.
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