trilhas de conhecimentos
  • Saúde e bem-estar
  • Medicina e Saúde
  • Perda de peso
  • Saúde e bem-estar
  • CoronavírusFIQUE POR DENTRO
Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
Trilhas de conhecimentos
  • Saúde e bem-estar
  • Medicina e Saúde
  • Perda de peso
  • Saúde e bem-estar
  • CoronavírusFIQUE POR DENTRO
Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
Trilhas de conhecimentos
Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
ANÚNCIO
Home Ciência e Espaço

“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá

Trilhas de Conhecimentos por Trilhas de Conhecimentos
julho 5, 2021
no Ciência e Espaço
0
“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
ANÚNCIO
Share on FacebookShare on Twitter

O aumento recorde de temperatura causado pelas queimadas em Colúmbia Britânica,no Canadá, está trazendo um outro efeito ainda mais perigoso: nuvens “cuspidoras de fogo”, ou “pirocumulonimbus”, se você preferir o termo técnico.

Segundo as autoridades debruçadas sobre a situação, essas nuvens podem complicar ainda mais um problema já bem difícil de controlar, já que, por causa delas, novos focos de incêndio podem nascer e ampliar o problema das queimadas.

publicidade

Leia também

Absolutely mind-blowing wildfire behavior in British Columbia.

Incredible & massive storm-producing pyrocumulonimbus plumes. pic.twitter.com/kH39IuX1ez

— Dakota Smith (@weatherdak) July 1, 2021

A temperatura em Lytton, a pouco mais de 150 quilômetros (km) de Vancouver, chegou a incríveis 49,5 graus Celsius (ºC) na última terça-feira (29/6), graças a uma onda de calor que gerou um foco de incêndio na região de planície da vila. O prefeito ordenou a evacuação de 250 residentes. Na quinta-feira (1), a queimada, que já atingia tamanhos de 20 mil acres, havia destruído 90% da região, com moradores dizendo frases como “a nossa vila desapareceu” nas redes sociais.

Segundo Dakota Smith, um meteorologista colaborativo do Instituto de Pesquisa Atmosférica do Colorado, foram vistas “plumas” indicativas da formação de uma nuvem pirocumulonimbus em imagens de satélite.

Mas o que são as “pirocumulonimbus”, afinal?

As nuvens conhecidas como “pirocumulonimbus” são nuvens artificiais originadas de queimadas em regiões florestais ou de planície. Basicamente, elas são mais fáceis de entender se você pensar nelas como “nascidas” do fogo, para trazer mais fogo. Inclusive, seu nome em latim – “cumulonimbus flammagenitus” – pode ser traduzido para “criado pela chama”

Explicando em termos científicos: uma cumulonimbus comum traz consigo tempestades elétricas, sendo formada após o ar úmido e aquecido subir do chão para a atmosfera. Uma vez lá em cima, esse ar esfria e desce de volta à Terra, se reaquecendo e subindo novamente. Esse “sobe-e-desce” é o que gera nuvens que causam tempestades elétricas.

Pirocumulonimbus passam pelo mesmo processo: entretanto, o ar úmido e aquecido vem das chamas e fumaça de um incêndio, e não do chão: se você ver imagens de um incêndio florestal, por exemplo, e identificar nuvens grossas e densas, elas sempre serão pirocumulonimbus.

Embora elas também possam gerar tempestades elétricas como sua “irmã”, um efeito mais comum é uma “rajada” poderosa de ar seco que ela joga em direção ao solo. Quando esse ar seco toca o chão, em meio a um incêndio, o fogo e a fumaça aumentam e se espalham, gerando mais ar quente e umidade, novas nuvens do tipo, que jogarão novas rajadas ao solo – um ciclo vicioso bem quente.

“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
Uma nuvem pirocumulonimbus registrada sobre o céu da Califórnia: uma dessas causou um dos maiores incêndios florestais da história dos EUA em setembro de 2020. Imagem: Thalia Dockery/Business Insider

A vila de Lytton não foi a primeira a enfrentar o problema: em setembro de 2020, os focos de incêndio na Califórnia, EUA, foram causados por uma das maiores nuvens pirocumulonimbus registradas na história do país, com quase 650 quilômetros quadrados (km²) de tamanho.

O caso levou empresas de tecnologia – como Google e SpaceX – a agirem, propondo novas tecnologias de monitoramento a fim de gerar capacidade de prevenção a danos causados por esses episódios.

Outro incidente bastante lembrado é o incêndio de Canberra, na Austrália, em 2003. Neste exemplo, um outro efeito também se fez presente: o ar ao redor de uma pirocumulonimbus começou a girar, de forma a criar uma corrente circular – uma espécie de coluna que, eventualmente, virou um “tornado de fogo”.

Aquecimento global piora os problemas

O aumento da temperatura e do ar seco – dois elementos associados a incêndios florestais e outras ocorrências naturais – podem ser atribuídos ao aquecimento global, segundo cientistas. E como esse volume só vem aumentando, incêndios do tipo (e, consequentemente, a criação de pirocumulonimbus) vêm se tornando mais e mais frequentes.

Em 2002, os três países da América do Norte viram, somados, 17 tempestades do tipo. Quase 20 anos depois, essa média saltou para 25 apenas no oeste dos Estados Unidos, sem contar os outros territórios, segundo análise veiculada pelo Yale360, página ligada à Universidade de Yale.

Estudos indicam que essas tempestades são tão intensas que penetram a estratosfera – que começa a cerca de 50 km acima do solo -, podendo permanecer lá por anos. Uma pesquisa conduzida em 2018 revelou que uma única pirocumulonimbus de grande porte envia tantas partículas à estratosfera que seu efeito se compara ao de uma erupção vulcânica mediana.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Veja Também:

  • Gostou do Eclipse Anular de 10 de junho? Em 2023, teremos um…
  • O QUE É UM ECLIPSE SOLAR?
  • L’Oréal Brasil doará mais de 750 mil unidades de álcool gel…
  • Exigência de comprovante para comprar álcool e maconha…
  • 10 coisas que todo óleo de vapor de boa qualidade deve…
  • Canadá aprova primeira vacina à base de plantas contra a…
ANÚNCIO

Relacionados Posts

“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
Ciência e Espaço

Cientistas conseguem ensinar ecolocalização para humanos em novo estudo

Pesquisadores da Universidade de Durham, na Inglaterra, conseguiram ensinar a navegação por ecolocalização para seres humanos. O experimento bem...

por Trilhas de Conhecimentos
julho 9, 2021
“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
Ciência e Espaço

O clima mudou o tamanho de nossos corpos, segundo estudo

O tamanho médio do corpo humano mudou significativamente nos últimos milhões de anos e essa alteração está relacionada à...

por Trilhas de Conhecimentos
julho 8, 2021
“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
Ciência e Espaço

Satélites velhos podem ser “jogados” contra asteroides, diz estudo

O que podemos fazer se um corpo celeste vier em direção de choque contra a Terra? A Airbus recomenda,...

por Trilhas de Conhecimentos
julho 8, 2021
“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá
Ciência e Espaço

Conheça Michael Kearney: a pessoa mais jovem do mundo a se formar em uma universidade

Nesta semana você conheceu, aqui no Olhar Digital, o pequeno gênio belga Laurent Simons, que, com apenas 11 anos,...

por Trilhas de Conhecimentos
julho 8, 2021
Próximo Post
“Pirocumulonimbus”, ou “nuvens cuspidoras de fogo”, destróem pequena vila no Canadá

Jeff Bezos deixa oficialmente cargo de CEO da Amazon, mas segue como presidente-executivo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ANÚNCIO
ANÚNCIO

Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento ou recomendação. O Intuito do site Trilhas de Conhecimentos é trazer informações aos internautas em diversas segmentações.

Inscreva-se na Newsletter

© 2021 – Todos Direitos Reserados para TCD.

Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
  • Saúde e bem-estar
  • Medicina e Saúde
  • Perda de peso
  • Saúde e bem-estar
  • Coronavírus

© 2021 TDC - Desenvolvido por: Trilhas de Conhecimentos.