A prefeitura da cidade de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (14) que a variante delta da Covid-19, descoberta na Índia, já é transmitida na capital. O primeiro caso confirmado foi deu um homem de 45 anos, morador da zona leste. Cerca de 40 pessoas que tiveram contato com ele estão sendo monitoradas, mas nenhuma testou positivo.
No entanto, o homem não esteve fora do Brasil e não foi identificada a origem de sua infecção. O que fez a Secretaria Municipal de Saúde enviar o alerta de transmissão comunitária.
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“Após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção do homem de 45 anos que testou positivo para a variante delta do novo coronavírus em São Paulo. Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante no município”, diz um trecho do anúncio.
“O surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo evolutivo dos vírus. Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus se dividiu em diferentes grupos genéticos. Algumas dessas mutações podem dar vantagens biológicas que facilitam a propagação dos vírus, outros podem se correlacionar com maior gravidade da doença, ocasionando grandes desafios em saúde pública”, completa ainda a prefeitura da capital.
Variante Delta da Covid-19 em São Paulo
A nova versão da doença foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020 e percorreu rapidamente pelo país. Posteriormente, a Delta foi identificada no Reino Unido, levando um número crescente de infecções e mortes. A OMS chamou essa versão do vírus de “a mais rápida e adequada”. Isso porque a Delta é 75% mais contagiosa do que a cepa original de SARS-CoV-2. Além disso, está se espalhando 50% mais rapidamente do que outras variantes, como a Alpha, que surgiu pela primeira vez no Reino Unido.
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Antes de aparecer em São Paulo, a variante Delta foi identificada no Brasil pela primeira vez no fim de maio, com casos no Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No entanto, esses casos eram de pessoas que haviam contraído a doença fora do Brasil. Pelo menos duas mortes pela cepa já foram registradas em solo nacional. No RJ, a prefeitura também confirmou que a versão do vírus já circula na capital.
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