A variante Ômicron da Covid-19 deixou todo o mundo em alerta devido sua fácil disseminação e isso pode se repetir com um novo subtipo denominado BA.2, que está preocupando autoridades de saúde.
“A partir de 24.01.2021, a linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características de BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) a BA.1”, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS), em nota.
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O diretório Pango, atualizado por cientistas das universidades de Oxford, Edimburgo e Cambridge, aponta que a Dinamarca é o local mais afetado pela nova mutação do SARS-CoV-2 com 79% dos casos detectados até o momento. O ranking é comporto pela Grã-Bretanha (6%), Índia (5%), Suécia (2%) e Singapura (2%). Acredita-se que mais de 400 casos da nova cepa foram detectados nos 10 primeiros dias de janeiro.
“É da natureza dos vírus evoluir e sofrer mutações, por isso é de se esperar que continuemos a ver novas variantes surgirem à medida que a pandemia avança”, disse Meera Chand, diretora da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.
“Até agora, não há evidências suficientes para determinar se BA.2 causa doença mais grave do que Ômicron BA.1”, completou Chand ao afirmar que a nova mutação está sendo analisada como uma “variante sob vigilância”.
O secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, reforça a importância da vacinação para evitar problemas futuros com a BA.2. Enquanto Olivier Véran, ministro da Saúde da França, disse que até o momento, sabe-se que o novo subtipo corresponde às características da já conhecida Ômicron.
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