A subvariante da Ômicron, denominada BA.2, está sendo investigada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) após indícios dela ser ainda mais transmissível do que a versão inicial da cepa da Covid-19. A OMS ainda analisa se pessoas contaminadas com a cepa podem ser reinventadas com a nova subvariante.
De acordo com a OMS, a projeção é de que a BA.2 ganhe força e passe a dominar os novos casos da doença. A principal dúvida é em relação a capacidade dessa versão do vírus de reinventar quem pegou a Ômicron inicial, pois dessa forma a subvariante poderia ocasionar novos surtos de Covid-19.
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Subvariante da Ômicron
“BA.2 é mais transmissível que BA.1, então esperamos ver BA.2 aumentando em detecção em todo o mundo”, disse Van Kerkhove, líder técnica da Covid-19 da OMS, durante uma sessão de perguntas e respostas transmitida nesta terça-feira (8).
Kerkhove destacou que ainda não há indicativos de que a BA.2 possa causar infecções mais graves do que a BA.1. Apesar disso, estudos estão sendo feitos para esclarecer os perigos da nova subvariante da Ômicron.
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Uma pesquisa realizada na Dinamarca mostrou que o subtipo BA.2 possui mais capacidade de infectar pessoas já vacinadas, até mesmo com a dose de reforço. Porém, notou-se que os vacinados infectados com a BA.2 transmitem menos que os vacinados contaminados com a BA.1.
A maneira de prevenção contra o novo tipo de subvariante da Ômicron é o mesmo que para as outras cepas. Pesquisadores alertam a importância de se manter distante de aglomerações, higienizar frequentemente as mãos e, claro, utilizar máscaras de proteção. E o principal, para diminuir os riscos, caso necessário, é completar o ciclo vacinal contra a Covid-19.
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