Recentemente as vacinas contra a Covid-19 foram associadas a um número pequeno de casos de miocardite, o que fez o sintoma ser adicionado como uma possibilidade bastante rara para os imunizantes de algumas marcas. Agora, um estudo divulgado nesta terça-feira (31) revelou que o vírus apresenta chances bem maiores de causar a condição em contaminados pelo vírus.
Pesquisas anteriores mediram as chances do desenvolvimento de miocardite após a vacinação com os produtos da Pfizer e da Moderna, principalmente em crianças e jovens. O resultado do novo estudo mostra que o risco de miocardite é mais alto após contrair Covid-19 e não depois de tomar o imunizante.
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“A miocardite permanece rara em pacientes com ou sem Covid”, explica o documento assinado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC). “No entanto, a covid-19 é um fator de risco forte e importante para miocardite, e esse risco varia com a idade”, completa ainda o texto.
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O estudo analisou pacientes entre março de 2020 e janeiro deste ano. A conclusão é de que aqueles que tiveram Covid-19 possuem 16 vezes mais chances de desenvolverem miocardite. Menores de 16 anos e maiores de 50 foram os mais afetados pela condição.
Apesar do estudo não comparar diretamente a chance de miocardite pelo vírus e pela vacina, o relatório cita um estudo israelense que conclui que vacinados com o imunizante da Pfizer possuem três vezes mais chance de miocardite. Ou seja, a multiplicação das chances pelo vírus são muito maiores do que pela vacina.
Os sintomas mais comuns de miocardite, conforme a Anvisa, são: dor no peito, falta de ar, palpitações ou mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos.
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