Nesta quinta-feira (10), a Índia atingiu um novo recorde de mortes diária provocadas pela Covid-19. O novo número foi divulgado após uma revisão nos dados da pandemia do estado de Bihar, no norte do país.
Segundo o Ministério da Saúde da Índia, 6.148 pessoas faleceram vítimas da Covid-19 nas últimas 24 horas, levando o país a alçar quase 360 mil mortos na pandemia, ocupando a terceira colocação no ranking mundial.
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A divulgação do novo recorde gerou grande preocupação nas autoridades de Saúde, pois, imagina-se que o problema no país asiático é muito maior do que o relatado.
Na última quarta-feira, o estado de Bihar aumentou seu número de mortos para quase 9,5 mil após uma revisão nos dados da doença. O tribunal superior de Bihar decidiu exigir uma auditoria dos números depois de alegações que o governo local estava escondendo informações.
Especialistas de todo o mundo acreditam que a pandemia da Covid-19 na Índia já foi responsável pela morte de mais pessoas do que os números oficiais relatam, podendo ultrapassar um milhão de óbitos, o que seria o maior registro de mortes do mundo.
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Além da Covid-19, a Índia está sofrendo com uma crise de mucormicose, também conhecida como “fungo negro”. No entanto, as duas coisas podem estar relacionadas, já que a algumas recomendações de tratamento contra o coronavírus no país asiático podem contribuir para o aumento do fungo.
Um dos elementos que ajudam na proliferação do “fungo negro” é o uso indevido de esteroides e antibióticos, que diminuem a capacidade do organismo de combater infecções fúngicas (o que vem ocorrendo na Índia). Indianos estão fazendo um uso indiscriminado desses medicamentos na tentativa de conseguirem proteção contra a Covid-19.
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