Uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhague, Statistics Denmark e Statens Serum Institut (SSI, na sigla em inglês) apontou que a variante Ômicron da Covid-19 é mais resistente aos imunizantes que a cepa Delta, escapando mais facilmente da imunidade produzida pelas vacinas.
De acordo com os pesquisadores, essa maior resistência da Ômicron pode ser a resposta para a alta transmissibilidade da cepa. Desde que foi descoberta em novembro de 2021, a nova variante foi classificada como de “preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é responsável por uma nova onda de casos de Covid-19 em todo o mundo, fazendo países alcançarem recordes de infecção.
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“Nossas descobertas confirmam que a rápida disseminação da Ômicron pode ser atribuída principalmente à evasão imunológica, e não a um aumento inerente da transmissibilidade básica”, explicaram os pesquisadores.
A pesquisa analisou mais de 12 mil famílias da Dinamarca e concluiu que a Ômicron possa ser entre 2,7 e 3,7 vezes mais infecciosa do que a variante Delta entre as pessoas já imunizadas.
A diretora técnica da SSI, Tyra Grove Krause, afirma que a nova variante é menos grave que as demais. “Embora a cepa ainda seja capaz de exercer pressão sobre nosso sistema de saúde, tudo indica que é mais suave do que a Delta”, explicou.
O estudo ainda aponta que as pessoas com o ciclo vacinal completo, incluindo o reforço, possuem menor probabilidade de transmitir a Covid-19, independentemente da cepa responsável pela infecção.
Vale ressaltar que o estudo ainda não foi revisado por pares – processo de revisão feita por especialistas que é comum em trabalhos científicos.
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